Consumado o ingresso no cargo pelo servidor, este evoluirá na carreira através da progressão vertical e horizontal. A progressão, aliás, dá sentido à carreira, inclusive na sua tradução literal: “caminhar”, “percorrer”. Um caminho a ser percorrido pelo servidor durante sua vida funcional.
Para que haja esse desenvolvimento é necessária a observância de dois fatores: que atenda as condições estabelecidas no plano de qualificação profissional e que seja aprovado na avaliação de desempenho funcional. Além do tempo de serviço e da obtenção da titulação acadêmica. Regra que encontra ressalva no caso da progressão horizontal automática.
O percorrer na carreira não pode ser encarado apenas pelo aspecto financeiro e profissional, mas, no dizer de Antonio Bolivar, contempla a experiência da vida como um todo, “a carreira é um dispositivo de socialização, um veículo mediante o qual os indivíduos internalizam as normas, expectativas, valores e motivos vigentes num contexto institucional”. (2002, p. 76).
Portanto, estagnar um servidor lhe acarreta conseqüências negativas profissionais e pessoais. A inexistência da carreira, ou mesmo seu obstáculo, torna inócuo um PCCR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário